Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por meio do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O saldo positivo de outubro foi impulsionado pelas 1.941.281 admissões e 1.750.915 desligamentos no mês. Os setores que mais contribuíram para a criação de empregos formais foram Serviços, com 109.939 postos, e Comércio, com 49.647 vagas.
O estoque total de empregos formais no Caged chegou a 44.229.120 postos de trabalho. O setor de Serviços registrou o maior crescimento em outubro, com destaque para atividades como Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. O setor de Comércio também teve um desempenho sólido, principalmente no varejo de mercadorias.
Já a Indústria teve um saldo positivo de 20.954 novos postos, com destaque para a fabricação de açúcar bruto e móveis. No entanto, o setor da Agropecuária registrou um saldo negativo de 1.656 empregos, influenciado pela desmobilização do café, cultivo de alho, batata-inglesa e cebola.
São Paulo foi o estado com o maior saldo de empregos formais, com a criação de 69.442 novos postos, seguido pelo Rio de Janeiro, com 18.803 vagas, e pelo Paraná, com 14.945 postos.
No acumulado do ano, São Paulo também liderou a geração de empregos, com 502.193 novas contratações. O setor de Serviços foi responsável pela maior parte dessas vagas, seguido pela Construção Civil e pela Indústria. O comércio e a Agropecuária também contribuíram para a criação de empregos formais.
Além disso, o Caged verificou um saldo positivo tanto para mulheres (90.696 vagas geradas) como para homens (99.671). Grupos étnicos também foram contemplados, com a criação de vagas para pessoas declaradas pardas, brancas, pretas, amarelas e indígenas, além de postos de trabalho destinados a pessoas com deficiência.
