No comunicado, o Brasil expressou solidariedade às famílias das vítimas, ao governo e ao povo do Estado da Palestina. O Ministério das Relações Exteriores ressaltou a importância do respeito ao direito internacional humanitário, que exige de Israel a atuação de forma proporcional e a proteção da população civil nos territórios ocupados. Segundo o Itamaraty, a recorrência do desrespeito a esse princípio nas operações militares israelenses em Gaza é preocupante.
Além disso, o Brasil lamentou as medidas adotadas pelo governo israelense que contribuem para a escalada do conflito e afastam ainda mais a possibilidade de alcançar a paz na região. Mesmo com negociações em andamento para um acordo de cessar-fogo, libertação de reféns pelo Hamas e acesso a auxílio humanitário em Gaza, Israel tem tomado ações que prejudicam esses esforços.
O comunicado também fez menção à Resolução 2735 do Conselho de Segurança da ONU, aprovada em 2024, que estabelece um plano de cessar-fogo para a região. O Brasil instou as partes envolvidas no conflito a implementarem este plano de forma imediata e integral, com o objetivo de restabelecer a paz na região.
Desde o início do conflito, em outubro de 2023, o Brasil tem defendido o diálogo e a diplomacia como soluções justas e duradouras para a situação em Gaza. A resolução da ONU destaca a importância desses princípios na busca pela paz e no estabelecimento de acordos que beneficiem a população afetada pelo conflito.
Em suma, a posição do Brasil é clara: condenar os ataques, promover o diálogo e buscar soluções pacíficas para o conflito em Gaza.