Brasil condena ataque aéreo em escola de Gaza e pede implementação de plano de cessar-fogo da ONU para paz na região

O governo brasileiro emitiu um comunicado oficial através do Ministério das Relações Exteriores (MRE), condenando veementemente o mais recente ataque aéreo realizado pelo exército israelense a uma escola que abriga pessoas deslocadas na Faixa de Gaza. O bombardeio, que ocorreu no último sábado (10), atingiu a cidade de Al-Tabin e resultou em dezenas de mortos e feridos, incluindo mulheres e crianças.

No comunicado, o Brasil expressou solidariedade às famílias das vítimas, ao governo e ao povo do Estado da Palestina. O Ministério das Relações Exteriores ressaltou a importância do respeito ao direito internacional humanitário, que exige de Israel a atuação de forma proporcional e a proteção da população civil nos territórios ocupados. Segundo o Itamaraty, a recorrência do desrespeito a esse princípio nas operações militares israelenses em Gaza é preocupante.

Além disso, o Brasil lamentou as medidas adotadas pelo governo israelense que contribuem para a escalada do conflito e afastam ainda mais a possibilidade de alcançar a paz na região. Mesmo com negociações em andamento para um acordo de cessar-fogo, libertação de reféns pelo Hamas e acesso a auxílio humanitário em Gaza, Israel tem tomado ações que prejudicam esses esforços.

O comunicado também fez menção à Resolução 2735 do Conselho de Segurança da ONU, aprovada em 2024, que estabelece um plano de cessar-fogo para a região. O Brasil instou as partes envolvidas no conflito a implementarem este plano de forma imediata e integral, com o objetivo de restabelecer a paz na região.

Desde o início do conflito, em outubro de 2023, o Brasil tem defendido o diálogo e a diplomacia como soluções justas e duradouras para a situação em Gaza. A resolução da ONU destaca a importância desses princípios na busca pela paz e no estabelecimento de acordos que beneficiem a população afetada pelo conflito.

Em suma, a posição do Brasil é clara: condenar os ataques, promover o diálogo e buscar soluções pacíficas para o conflito em Gaza.

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