O adversário de Boulos, Ricardo Nunes, adotou uma postura defensiva durante o debate, tentando se esquivar das críticas e colocando a responsabilidade pelo apagão em São Paulo nas mãos do ex-presidente Lula. Essa estratégia, porém, não foi bem recebida pelo público, que esperava respostas mais concretas do candidato. Boulos aproveitou a oportunidade para ironizar a situação, questionando se Lula deveria podar árvores em São Paulo.
Durante o confronto, Boulos trouxe à tona polêmicas envolvendo a gestão de Nunes, como a máfia das creches, obras superfaturadas e envolvimento de pessoas ligadas ao PCC na prefeitura. Esses temas, que já eram conhecidos do público, foram explorados pelo candidato com o intuito de minar a imagem de seu adversário. Nunes, por sua vez, tentou desqualificar as acusações, afirmando que Boulos estava agindo no “modo desespero”.
No entanto, apesar dos esforços de Boulos, a vitória no debate não foi suficiente para reverter a desvantagem nas pesquisas. A estratégia agressiva do candidato pode até mesmo aumentar sua rejeição entre os eleitores. Resta saber como esses eventos impactarão a reta final da campanha e a decisão do eleitorado nas urnas.






