Bombardeio de escola da ONU por Israel em Gaza deixa 27 mortos em busca de refúgio, causando impasse nas negociações de cessar-fogo.

Na quarta-feira (5), um bombardeio israelense atingiu uma escola da ONU na Faixa de Gaza, resultando na morte de 27 pessoas que buscavam abrigo da guerra, segundo a mídia local. Israel justificou o ataque alegando que o prédio abrigava um posto de comando do grupo terrorista Hamas, porém autoridades do território controlado pelo Hamas negaram essa afirmação.

Antes do bombardeio, as Forças Armadas de Israel afirmaram que tomaram medidas para reduzir os danos a civis, sem especificar quais seriam essas medidas. O ataque ocorreu em meio a crescente pressão internacional para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Embora Biden tenha apresentado uma proposta de cessar-fogo considerando a possibilidade de um “dia seguinte” para Gaza sem o Hamas no poder, Israel declarou que não interromperá suas ações militares durante as negociações e pretende encerrar o conflito com a destruição completa do grupo terrorista.

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, exigiu um fim permanente para o conflito como parte do acordo, o que cria um impasse com Israel, que insiste na eliminação total do Hamas. A proposta de Biden prevê um cessar-fogo de seis semanas, negociações para um fim permanente da guerra e um plano de reconstrução para o território palestino.

Entretanto, o Hamas e extremistas israelenses ameaçam dificultar a aceitação do acordo, tornando a possibilidade de um cessar-fogo ainda mais distante. A situação na Faixa de Gaza permanece tensa, com a população civil sofrendo as consequências do conflito entre as duas partes.

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