Assim como Bolsonaro, Trump enfrenta acusações de ter incentivado um golpe de estado em seu país, desafiando os resultados eleitorais. Ambos também compartilham a mesma visão em relação à liberdade de venda de armas à população, sendo defensores ferrenhos desse direito.
Nos Estados Unidos, a ideologia bolsonaro-trumpista ganha força com a crença de que um povo armado jamais será escravizado. O país possui mais armas de fogo em circulação do que habitantes, representando 40% das armas de uso individual no mundo.
Recentemente, Trump escapou de um atentado durante um comício republicano, no qual um atirador não identificado disparou contra ele com um fuzil AR-15, errando seu alvo por milímetros. Esse episódio coloca Trump na lista de líderes americanos que sofreram atentados, ao lado de figuras como Andrew Jackson, Theodore Roosevelt e Ronald Reagan.
No contexto brasileiro, o atirador envolvido no incidente nos EUA certamente teria o direito de possuir um certificado de CAC, permitindo-lhe adquirir uma variedade de armamentos. Essa realidade levanta questões sobre a segurança pública e o acesso facilitado a armas de fogo no Brasil.
Diante desses acontecimentos, fica evidente o impacto das posturas políticas e discursos inflamados de líderes como Bolsonaro e Trump, que despertam polêmicas e alimentam a polarização em suas respectivas nações. A relação entre ambos, marcada por semelhanças em suas trajetórias, reflete a influência mútua na construção de uma imagem que ultrapassa fronteiras e desperta debates acalorados sobre a democracia e a liberdade.