O colunista do UOL, Tales Faria, declarou hoje, durante sua participação no programa UOL News, que o Ministro da Justiça, Flávio Dino, enfrentará grandes desafios para reverter as ações realizadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo ex-diretor geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Sivinei Vasquez, dentro da corporação.
Segundo Faria, Bolsonaro e Vasquez deixaram um legado conturbado na PRF, que terá que ser solucionado por Flávio Dino. Durante o período em que estiveram no poder, promoveram mudanças significativas na instituição, muitas delas controversas e que geraram problemas internos.
Ao longo de seu mandato, Bolsonaro defendeu uma abordagem mais populista e política na PRF, enfraquecendo a atuação técnica e especializada dos profissionais da área. Além disso, o ex-presidente nomeou Sivinei Vasquez, que também compartilhava de suas visões políticas, para assumir o comando da corporação. Essas ações, segundo Faria, resultaram em um ambiente de desconfiança e insegurança entre os agentes da PRF.
Flávio Dino, ao assumir o Ministério da Justiça, terá a árdua tarefa de reorganizar a PRF, fortalecendo sua atuação técnica e garantindo maior segurança e eficiência nas estradas brasileiras. Para isso, será necessário realizar mudanças estruturais e retomar a credibilidade da corporação, trabalhando em conjunto com os profissionais competentes e experientes.
É importante ressaltar que o papel da PRF é fundamental para a segurança nas rodovias do país. A corporação desempenha um papel fundamental no combate ao crime, na fiscalização de trânsito e no auxílio a vítimas de acidentes. Portanto, é imprescindível que medidas sejam adotadas para reverter o desgaste e prejuízos causados pelas ações passadas.
Flávio Dino terá que mostrar liderança e habilidade política para conduzir as mudanças necessárias na PRF. A sociedade brasileira espera uma atuação competente do Ministro da Justiça, a fim de garantir a segurança e o bem-estar nas rodovias do país, sem interferências políticas e com foco no interesse público.
