Na Bolsa de Londres, o FTSE 100 registrou uma queda de 0,80%, encerrando o dia com 8.219,61 pontos. Já o CAC 40, em Paris, cedeu 0,61%, fechando em 7.511,11 pontos. E o DAX, em Frankfurt, teve perdas de 0,25%, finalizando o dia com 19.483,22 pontos.
Essa queda nas bolsas europeias foi impulsionada pelo aumento recente do dólar e dos rendimentos dos Treasuries, o que afetou os títulos soberanos da zona do euro e reduziu o apetite por ativos de risco ao longo do dia. Mesmo com o índice GfK de confiança do consumidor alemão mostrando uma alta acima do esperado, os investidores continuam cautelosos. Além disso, a divulgação do Orçamento do novo governo britânico amanhã aumentou as preocupações sobre um possível aumento da carga tributária.
O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, garantiu que a instituição manterá todas as opções em aberto em suas próximas reuniões de política monetária.
No cenário corporativo, o HSBC se destacou positivamente em Londres, com uma alta de 3,14%, após apresentar lucros acima do esperado e anunciar recompra de ações. Já o Santander, em Madri, teve uma queda de 2,77%, devido a receitas abaixo das expectativas. A petrolífera britânica BP também contribuiu para a queda, com uma desvalorização de 4,96%, após divulgar um lucro trimestral menor e diante da queda contínua do preço do petróleo.
Na Alemanha, a notícia sobre greve de trabalhadores em montadoras de carros fez com que as ações da Porsche, BMW e Mercedes-Benz recuassem, respectivamente, 0,39%, 1,63% e 1,17%.
Em outras bolsas europeias, o Ibex 35, em Madri, perdeu 0,88%, fechando aos 11.799,60 pontos. O FTSE MIB, em Milão, teve uma queda de 0,26%, com 34.925,59 pontos. E o PSI 20, em Lisboa, recuou 0,27%, atingindo os 6.438,64 pontos.
Esses dados são preliminares e estão sujeitos a alterações. *Com informações da Dow Jones Newswires.