O índice japonês Nikkei teve um salto de 10,23% em Tóquio, atingindo 34.675,46 pontos, registrando o maior ganho diário desde 2008. Esse aumento expressivo veio após a queda de 12,4% no dia anterior, levando a uma busca por ações mais baratas e uma desvalorização do iene em relação ao dólar. As ações de empresas de eletrônicos e indústrias pesadas se destacaram no Japão, com empresas como Tokyo Electron e Hitachi registrando um aumento de quase 17%.
Em outras partes da Ásia, o índice sul-coreano Kospi avançou 3,30% em Seul, enquanto o Taiex de Taiwan subiu 3,38%. Na China continental, os ganhos foram mais modestos, com o Xangai Composto subindo 0,23% e o Shenzhen Composto avançando 1,18%. Por outro lado, o Hang Seng de Hong Kong teve uma queda de 0,31%.
Os mercados asiáticos haviam sido pressionados nos últimos dias devido a dados econômicos fracos dos EUA, gerando receios de uma possível recessão na maior economia do mundo. No entanto, um indicador positivo do setor de serviços divulgado recentemente ajudou a acalmar essas preocupações.
Na Oceania, a bolsa australiana teve um desempenho positivo depois que o Banco Central local decidiu manter sua taxa básica de juros inalterada em 4,35%. O S&P/ASX 200 em Sydney avançou 0,41%, mas ainda está se recuperando do tombo de 3,70% registrado no dia anterior.
Esses movimentos nos mercados asiáticos refletem a instabilidade global causada pela incerteza em relação à economia dos EUA e aos impactos da pandemia em curso. Os investidores continuam atentos aos próximos desenvolvimentos, buscando sinais de estabilidade e recuperação econômica nos diferentes países da região.