Boeing apresenta plano de recuperação à FAA para corrigir problemas de segurança e qualidade em fabricação de aeronaves.

A Boeing está se preparando para apresentar à Administração Federal de Aviação (FAA) seus planos para corrigir os problemas de segurança e qualidade que afetaram a fabricação de aeronaves nos últimos anos. Essa ação vem após um de seus jatos ter enfrentado o estouro de um painel de fuselagem durante um voo da Alaska Airlines, o que gerou investigações tanto civis quanto criminais e prejudicou a reputação da empresa.

A FAA havia exigido que a Boeing produzisse um plano de recuperação, expressando preocupações com atalhos de segurança que poderiam colocar os passageiros em perigo. O administrador da FAA, Mike Whitaker, deu à Boeing um prazo de 90 dias, que se encerra nesta quinta-feira, para apresentar um plano e melhorar a qualidade, além de lidar com as preocupações de segurança.

Whitaker ressaltou que este plano é apenas o começo de um processo para aprimorar a companhia e reconquistar a confiança dos clientes. A produção do 737 Max, o avião mais vendido da Boeing, foi limitada pela FAA, gerando impactos na fabricação da empresa.

Além dos problemas de segurança, a Boeing também enfrenta possíveis consequências legais relacionadas aos acidentes mortais envolvendo dois jatos Max em 2018 e 2019. O Departamento de Justiça acusou a empresa de violar um acordo de 2021, alegando que a Boeing enganou os reguladores sobre um sistema de controle de voo envolvido nos acidentes.

Dessa forma, a Boeing enfrenta um desafio significativo para reconstruir sua reputação e garantir a segurança de seus produtos. O setor da aviação está atento aos próximos passos da empresa, que precisa demonstrar comprometimento com a segurança e a qualidade de suas aeronaves para recuperar a confiança dos órgãos reguladores e do público em geral.

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