Esses créditos serão direcionados para negócios em áreas impactadas por eventos climáticos extremos e que tenham sofrido perdas materiais. A delimitação georreferenciada foi realizada pela Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência (Dataprev), conforme portaria do Ministério da Fazenda. O Programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul busca viabilizar a manutenção da capacidade produtiva, emprego e renda para empreendimentos afetados pelos fenômenos climáticos.
Três linhas de crédito estão sendo oferecidas: financiamento para aquisição de máquinas e equipamentos, investimento e reconstrução, e capital de giro. A linha de Máquinas e Equipamentos tem taxa de juros de até 0,6% ao mês, prazo de até 5 anos e carência de até 1 ano, com valor máximo de crédito por cliente de até R$ 300 milhões. Já a linha de Investimento e Reconstrução possui taxa de juros de até 0,6% ao mês, prazo de pagamento de até 10 anos e carência de até 2 anos, com valor máximo de crédito por cliente de até R$ 300 milhões. Na linha de Capital de Giro, a taxa de juros é de até 0,9% ao mês, com prazo de pagamento de até 5 anos, carência de até 1 ano e valor máximo de crédito por cliente de até R$ 400 milhões.
Maria Fernanda Coelho, diretora de Crédito Digital para Pequenas e Médias Empresas do BNDES, ressaltou o compromisso do banco com a reconstrução econômica do Rio Grande do Sul e a importância de recuperar empregos, salários e reconstruir a vida da população gaúcha. Este programa emergencial visa auxiliar os negócios afetados e contribuir para a recuperação econômica da região.