Uma dessas empresas beneficiadas foi o Hospital Mãe de Deus, que recebeu um montante de R$ 80 milhões. A instituição de saúde teve que interromper suas atividades por aproximadamente 45 dias durante os meses de maio e junho, devido à necessidade de evacuação do prédio, transferência de pacientes e danos à estrutura física. A Ferramentas Gedore também solicitou um crédito de R$ 30 milhões para capital de giro, após ter sua unidade em São Leopoldo afetada pelas enchentes.
Outra empresa que obteve apoio foi a Epavi Vigilância, que recebeu R$ 20 milhões para recuperar suas instalações em Canoas, após os danos causados pelas inundações. Já a Frumar Frutos do Mar, que teve suas unidades em Porto Alegre e São Leopoldo impactadas pelas enchentes, recebeu um auxílio de R$ 20 milhões para retomar suas atividades de distribuição de pescados.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, enfatizou a rapidez com que os processos estão sendo conduzidos no Rio Grande do Sul, priorizando o atendimento às empresas afetadas pelas chuvas extremas. O ministro responsável pela reconstrução do estado, Paulo Pimenta, destacou a importância do BNDES como parceiro fundamental nesse processo de recuperação econômica e social.
Além dos valores destinados ao capital de giro, as empresas também foram beneficiadas com créditos para aquisição de máquinas, equipamentos, investimentos, reconstruções, suspensão de pagamentos de dívidas e garantias, totalizando um apoio abrangente e significativo para a retomada da economia no estado. O BNDES demonstra, mais uma vez, seu papel fundamental no apoio às empresas e na promoção do desenvolvimento regional.