Biomédica é presa preventivamente em Nova Lima por realizar procedimentos cirúrgicos irregulares em clínica de estética

Na última sexta-feira, a polícia confirmou a prisão preventiva da biomédica Lorena Marcondes, em um condomínio de Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte. A profissional já havia sido presa em outubro do ano passado, porém, naquela ocasião, foi liberada logo em seguida.

De acordo com informações divulgadas, a investigação apontou que a biomédica realizava procedimentos cirúrgicos de grande porte, que deveriam ser feitos exclusivamente por médicos. Além disso, foi constatado que, no estabelecimento onde ela atuava, faltavam equipamentos necessários para monitorar os pacientes durante as intervenções, e que eram utilizados medicamentos próprios para cirurgias, como a lidocaína e outros anestésicos.

O advogado de defesa da biomédica, Tiago Lenoir, se pronunciou através de uma nota, informando que entrou com um pedido de habeas corpus no TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) assim que soube da prisão de sua cliente. Lenoir ressaltou que Lorena Marcondes colaborou plenamente com as autoridades desde o início das investigações e estava aguardando o término do inquérito em liberdade. Ele expressou confiança na justiça e afirmou que a verdade prevalecerá, restabelecendo tanto a reputação quanto a liberdade da biomédica.

Por fim, foi revelado que o estabelecimento onde a profissional atuava, não possuía autorização para realizar procedimentos cirúrgicos, operando apenas como uma clínica de estética. Não havia alvará e a estrutura física não era adequada para atendimentos de emergência durante cirurgias. A situação levantou questionamentos sobre a legalidade das atividades desenvolvidas no local e sobre a responsabilidade da biomédica perante tais irregularidades.

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