De acordo com informações do Banxico, os membros Victoria Rodríguez, Galia Borja e Omar Mejía votaram a favor do corte na taxa, enquanto Irene Espinosa e Jonathan Heath optaram por manter a mesma. A justificativa para a decisão foi a previsão de uma trajetória de queda da inflação no país.
Apesar da expectativa de uma postura mais restritiva da política monetária, o Banco Central avaliou que a evolução da inflação permitia uma redução no nível de restrição monetária, conforme comunicado oficial. A decisão veio após a divulgação dos índices de inflação ao consumidor, que registraram uma alta de 5,6% ao ano e 1% ao mês em julho.
Ainda segundo as projeções do Banxico, a inflação básica ajustada sazonalmente anualizada deve se manter em torno de 3,7% no terceiro trimestre de 2024, convergindo para a meta no quarto trimestre de 2025. Apesar de ter ficado abaixo das expectativas em julho, o núcleo da inflação permaneceu acima do previsto.
Essa decisão do Banco Central mexicano reflete a preocupação em equilibrar o controle da inflação com as necessidades de estímulo econômico em um cenário de incertezas globais. A expectativa agora é de que a economia do país possa se beneficiar desse corte na taxa de juros, impulsionando o crescimento e o consumo interno.






