Segundo a Aneel, essa é a primeira vez em mais de três anos que a bandeira vermelha patamar 2 é acionada, sendo a última vez em agosto de 2021. Nos últimos meses, havia sido estabelecida uma sequência de bandeiras verdes, que foi interrompida em julho de 2024 com a bandeira amarela, seguida pela bandeira verde em agosto.
Com a previsão de chuvas abaixo da média para o próximo mês e o nível de água nos reservatórios das hidrelétricas do país cerca de 50% abaixo da média, as termelétricas, que geram energia mais cara que as hidrelétricas, terão que operar com maior frequência. Isso resulta em um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
As bandeiras tarifárias foram criadas pela Aneel em 2015 e refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Elas indicam o custo para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada por residências, comércios e indústrias, levando em consideração fatores como disponibilidade de recursos hídricos e acionamento de fontes de geração mais caras, como as termelétricas.
A Aneel ressalta que as bandeiras tarifárias permitem que os consumidores tenham um papel mais ativo na gestão de sua conta de energia, podendo adaptar seu consumo para reduzir os custos. A orientação é para que haja um uso responsável da energia elétrica, evitando desperdícios que prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade do setor elétrico.
Portanto, diante do acionamento da bandeira vermelha patamar 2, é fundamental que os consumidores estejam atentos e usem a energia de forma consciente, contribuindo para a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade do setor elétrico. A economia de energia se mostra essencial nesse cenário de escassez e aumento nos custos de geração.