De acordo com a resolução BCB n° 403, divulgada em Brasília nesta segunda-feira (22), os ajustes estabelecem novos limites e procedimentos para garantir a proteção dos usuários. Uma das principais alterações diz respeito ao cadastramento de dispositivos de acesso eletrônico, como smartphones e computadores, no sistema bancário.
A partir de novembro, as transações realizadas por aparelhos não previamente cadastrados terão limites de até R$ 200. Caso haja a troca para um dispositivo desconhecido, o valor máximo de transações diárias via Pix será de R$ 1.000. Para realizar transferências acima desses limites, o novo dispositivo deverá ser cadastrado previamente pelo cliente bancário.
O Banco Central explicou que a medida visa diminuir a possibilidade de fraudes, especialmente em casos de roubo de informações de login e senha dos clientes. A ideia é que apenas aparelhos autorizados possam ser utilizados para iniciar transações via Pix, evitando o uso de dispositivos não autorizados pelos fraudadores.
Além disso, as instituições financeiras terão novas responsabilidades a partir de novembro. De acordo com a resolução, elas devem adotar soluções de gerenciamento de risco de fraude, disponibilizar informações de segurança aos clientes e verificar regularmente se há suspeitas de fraudes nas bases de dados do Banco Central.
Com essas medidas, o objetivo do Banco Central é garantir um ambiente mais seguro para as transações eletrônicas realizadas por meio do Pix, protegendo os usuários de possíveis golpes e fraudes. A expectativa é que as mudanças contribuam para a prevenção de crimes cibernéticos e aumentem a confiança dos consumidores no sistema de pagamentos instantâneos.