Os parlamentares argumentam que a medida adotada pelo presidente petista representa uma “política revanchista e puramente ideológica”. Segundo Fraga, o objetivo do governo é asfixiar a população, aumentando significativamente o preço das armas de fogo e munições, na tentativa de evitar que os cidadãos adquiram esses itens para defesa pessoal.
Os deputados da bancada da bala também criticam a falta de medidas satisfatórias por parte do governo Lula para combater a criminalidade e conter o avanço do crime organizado. Na visão deles, a medida apenas prejudica os brasileiros de bem que desejam adquirir armas para se proteger. Além disso, eles destacam que, atualmente, apenas os criminosos têm acesso às armas de fogo, com o aval do governo federal.
O decreto recente alterou um ato anterior, editado pelo então presidente Jair Bolsonaro, que havia reduzido a alíquota do IPI para esses itens. Os deputados da bancada da bala consideram que desarmar a população e aumentar os impostos são características de ditaduras e atitudes gananciosas.
Outro aspecto destacado pelos parlamentares é o impacto direto do decreto na cadeia produtiva, o que pode causar desemprego e falências. Eles argumentam que toda a cadeia, desde a fabricação até a venda final ao consumidor, será prejudicada.
Em relação à arrecadação, o Palácio do Planalto informou que a medida possui um potencial de arrecadação de R$ 1,1 bilhão entre os anos de 2024 e 2026. No entanto, os deputados da bancada da bala consideram que essa arrecadação não justifica a medida, que prejudica os cidadãos de bem e contribui para o aumento da insegurança.
Por fim, os deputados destacam a perseguição do governo Lula aos CACs (caçadores, atiradores e colecionadores), uma classe que, segundo eles, passa por rigorosas etapas para ter acesso a uma arma de fogo. Eles afirmam que Lula tem adotado medidas rígidas em relação ao controle de armamentos e munições desde que retornou à Presidência.
Dessa forma, a decisão de aumentar o imposto sobre armas de fogo e munições tem gerado uma polêmica entre a bancada da bala e o governo federal, com críticas à medida e acusações de perseguição aos cidadãos de bem. Resta aguardar a evolução desse debate e suas possíveis consequências tanto na sociedade quanto na economia do país.