Bancada da bala critica aumento do IPI em armas e munições e apresenta projeto contra decisão de Lula

Integrantes da bancada da bala na Câmara dos Deputados expressaram sua discordância em relação ao decreto editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que aumentou a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para armas de fogo e munições. O presidente da bancada, Alberto Fraga (PL-DF), apresentou um projeto com o objetivo de sustar a decisão de Lula.

Os parlamentares argumentam que a medida adotada pelo presidente petista representa uma “política revanchista e puramente ideológica”. Segundo Fraga, o objetivo do governo é asfixiar a população, aumentando significativamente o preço das armas de fogo e munições, na tentativa de evitar que os cidadãos adquiram esses itens para defesa pessoal.

Os deputados da bancada da bala também criticam a falta de medidas satisfatórias por parte do governo Lula para combater a criminalidade e conter o avanço do crime organizado. Na visão deles, a medida apenas prejudica os brasileiros de bem que desejam adquirir armas para se proteger. Além disso, eles destacam que, atualmente, apenas os criminosos têm acesso às armas de fogo, com o aval do governo federal.

O decreto recente alterou um ato anterior, editado pelo então presidente Jair Bolsonaro, que havia reduzido a alíquota do IPI para esses itens. Os deputados da bancada da bala consideram que desarmar a população e aumentar os impostos são características de ditaduras e atitudes gananciosas.

Outro aspecto destacado pelos parlamentares é o impacto direto do decreto na cadeia produtiva, o que pode causar desemprego e falências. Eles argumentam que toda a cadeia, desde a fabricação até a venda final ao consumidor, será prejudicada.

Em relação à arrecadação, o Palácio do Planalto informou que a medida possui um potencial de arrecadação de R$ 1,1 bilhão entre os anos de 2024 e 2026. No entanto, os deputados da bancada da bala consideram que essa arrecadação não justifica a medida, que prejudica os cidadãos de bem e contribui para o aumento da insegurança.

Por fim, os deputados destacam a perseguição do governo Lula aos CACs (caçadores, atiradores e colecionadores), uma classe que, segundo eles, passa por rigorosas etapas para ter acesso a uma arma de fogo. Eles afirmam que Lula tem adotado medidas rígidas em relação ao controle de armamentos e munições desde que retornou à Presidência.

Dessa forma, a decisão de aumentar o imposto sobre armas de fogo e munições tem gerado uma polêmica entre a bancada da bala e o governo federal, com críticas à medida e acusações de perseguição aos cidadãos de bem. Resta aguardar a evolução desse debate e suas possíveis consequências tanto na sociedade quanto na economia do país.

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