As questões selecionadas para avaliar a criatividade dos alunos incluíram atividades como dar títulos para uma imagem, escrever histórias sobre a interação entre um humano e um robô inteligente, preencher balões de diálogos em quadrinhos, criar pôsteres temáticos e propor ideias para melhorar a acessibilidade em bibliotecas.
No Brasil, mais de 10 mil alunos foram avaliados em 599 escolas, sendo que 54% deles apresentaram desempenho aquém do esperado em criatividade. Além disso, os resultados mostraram um cenário desastroso em relação às habilidades matemáticas, com 73% dos estudantes com desempenho insatisfatório. Já em leitura e ciências, a porcentagem de alunos com desempenho abaixo do esperado foi de 50% e 55%, respectivamente.
Os problemas educacionais no Brasil vão além da progressão continuada dos estudantes, como apontado por diversos especialistas. Mesmo com a intenção de reduzir a evasão escolar, a abordagem tem se mostrado ineficaz diante da realidade educacional do país. O recente resultado do Pisa reflete a ineficiência das políticas públicas de educação básica.
A meta estabelecida pelo Plano Nacional de Educação (PNE) de destinar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública ainda está distante de ser alcançada. Os investimentos atuais representam apenas cerca de 4% do PIB, uma cifra insuficiente para impulsionar melhorias significativas no sistema educacional brasileiro.
Portanto, é fundamental que haja um investimento adequado e medidas eficazes para melhorar a qualidade da educação no Brasil. Caso contrário, o país continuará enfrentando dificuldades no desenvolvimento e formação de seus estudantes, o que impactará negativamente no futuro da nação.