Analisando os números fornecidos pelo Exército, Marinha e Aeronáutica, é possível observar que a representatividade feminina varia em cada uma das forças. Na Força Aérea Brasileira (FAB), por exemplo, as mulheres ocupam mais de 20% do efetivo total, o que representa um total de 14.830 militares ativas, de um total de 68.401.
Por outro lado, na Marinha a participação feminina é de apenas 11,53%, totalizando 8.540 militares entre os 74.082 ativos. Já no Exército, a disparidade é ainda maior, com apenas 6,3% do efetivo total composto por mulheres, um número correspondente a 13.328 das 213 mil militares ativos.
Esses dados demonstram que, apesar dos esforços para promover a igualdade de gênero e a diversidade nas Forças Armadas, ainda há uma longa jornada pela frente para garantir uma representatividade mais equilibrada entre homens e mulheres. A presença feminina é fundamental em todas as áreas, inclusive no setor militar, e é importante que sejam criadas mais oportunidades e incentivos para que mais mulheres ingressem e se desenvolvam nesse meio.
Portanto, é necessário que o debate sobre a presença feminina nas Forças Armadas do Brasil ganhe mais destaque e que sejam implementadas políticas para promover a igualdade de gênero e garantir uma representatividade mais justa e equitativa dentro das instituições militares.