A organização afirma que o principal motivo para o baixo número de pacientes que conseguiram sair da Faixa de Gaza é o tempo que o governo de Israel leva para responder às solicitações de saída. Com um tempo de espera de três dias, muitos pacientes correm o risco de ter suas condições de saúde agravadas a ponto de resultar em morte. Essa demora no processo é a principal causa da situação crítica que muitos palestinos têm enfrentado.
Além disso, a ONG também alerta para a crise de saúde que se agrava na região de Gaza, especialmente para aqueles que já apresentavam condições médicas graves antes mesmo dos conflitos. Casos de insuficiência renal, câncer e recém-nascidos que necessitam de incubadora têm sido dificultados pela dificuldade de acesso a tratamento médico adequado.
Até o momento, apenas cerca de 500 pacientes de alto risco, incluindo pelo menos 1.000 com insuficiência renal, 2.000 pacientes com câncer e 130 recém-nascidos em incubadoras, conseguiram partir para tratamento em países como Turquia, Emirados Árabes Unidos e Catar. No entanto, diante do grande número de necessitados, essa quantidade continua sendo ínfima.
Diante desse cenário, é urgente a necessidade de ações que garantam o acesso à assistência médica para os palestinos feridos e doentes na Faixa de Gaza. A comunidade internacional e as autoridades locais precisam agir rapidamente para evitar um desastre humanitário ainda maior na região. A situação é preocupante e exige uma resposta urgente e eficaz para garantir a vida e a saúde da população palestina.