Segundo relatos e vídeos publicados nas redes sociais, a fumaça se espalhou pela cabine, levando alguns passageiros a ficarem nervosos e se deslocarem para o fundo do avião, onde havia menos fumaça. A aeronave tinha decolado da ilha de Boracay, nas Filipinas, e tinha como destino final Xangai, na China. Após o incidente, os passageiros conseguiram prosseguir com o voo cerca de três horas após o horário previsto.
A Royal Air Philippines proíbe o transporte de carregadores portáteis em bagagens de mão, no entanto, ainda não foi esclarecido o que causou a explosão do dispositivo. No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabelece regras específicas para o transporte de carregadores com baterias de íon lítio na bagagem de mão, incluindo a proteção individual das baterias para evitar curto-circuitos.
De acordo com a Anac, as baterias devem ser transportadas em embalagens originais de varejo ou com seus terminais devidamente isolados para garantir a segurança durante o voo. A necessidade de cuidados especiais com o transporte de dispositivos com baterias de íon lítio visa evitar incidentes como o ocorrido no voo da Royal Air Philippines em Hong Kong.
Apesar do susto, o pouso de emergência e o atraso no voo, as autoridades ainda estão investigando as causas da explosão do carregador portátil. A companhia aérea também está revisando seus protocolos de segurança para prevenir futuros incidentes do tipo em seus voos.