A co-facilitadora do Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para Agenda 2030, Alessandra Nilo, apontou que o avanço lento na implementação dos ODS no Brasil pode ser atribuído, em parte, à gestão da pandemia de Covid-19. A crise sanitária desencadeada pela pandemia sobrecarregou os sistemas de saúde e impactou negativamente a economia, desviando recursos e atenção das questões relacionadas aos objetivos de desenvolvimento sustentável.
Além disso, Nilo também ressaltou a falta de priorização das políticas sociais e climáticas como outro fator que contribui para o progresso insuficiente na implementação dos ODS. A ausência de medidas efetivas para enfrentar as desigualdades sociais, a proteção do meio ambiente e a mitigação das mudanças climáticas representa um obstáculo significativo para alcançar as metas estabelecidas pela Agenda 2030.
Diante desse cenário, é fundamental que o governo, o setor privado e a sociedade civil trabalhem de forma colaborativa e coordenada para superar os desafios e acelerar o progresso na implementação dos ODS. A promoção de políticas públicas mais inclusivas, investimentos em infraestrutura sustentável e ações concretas para mitigar os impactos das mudanças climáticas são algumas das medidas que podem contribuir para avançar na direção de um desenvolvimento mais sustentável e equitativo.
Em suma, os dados apresentados pelo Relatório Luz evidenciam a necessidade urgente de intensificar os esforços e redobrar o compromisso com a agenda de desenvolvimento sustentável, a fim de garantir um futuro mais próspero e resiliente para todos.
