Por outro lado, o candidato Du, do Avante, concorreu à prefeitura de Vitória (ES) e investiu R$ 744,8 mil em sua campanha, porém obteve apenas 786 votos, ficando em penúltimo lugar. Seu gasto por voto foi de R$ 943, cerca de 70 vezes maior que o de Miguel Vaz. Além disso, outros candidatos autofinanciados tiveram baixas votações, como Wellington do Curso (Novo) em São Luís (MA) e Rodrigo Meyer (PSB) em Joinville (SC).
No entanto, alguns candidatos que investiram na própria campanha conseguiram avançar para o segundo turno, como Alcides Ribeiro Filho (PL) em Aparecida de Goiânia (GO). O candidato, conhecido como Professor Alcides, investiu R$ 534,5 mil e conquistou 98,4 mil votos, com uma média de pouco mais de R$ 5 por voto.
A lista dos 10 candidatos que mais investiram em si no país traz nomes como Eduardo Spadetto Ramlow (Du) em Vitória (ES), Alcides Ribeiro Filho em Aparecida de Goiânia (GO), Carlos Wellington de Castro Bezerra em São Luís (MA) e outros. É interessante notar que, apesar do investimento significativo de alguns candidatos em suas próprias campanhas, nem sempre isso se traduz em sucesso eleitoral, como no caso de Du em Vitória.
Portanto, os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que o financiamento próprio nas campanhas eleitorais nem sempre é garantia de vitória nas urnas, e que outros fatores como propostas, apoio político e conquista do eleitorado são determinantes para o resultado final das eleições.