De acordo com Izalci, apenas esta semana foram registrados 2,4 mil focos de incêndio no Cerrado, ultrapassando a quantidade na Amazônia. Ele alertou para a necessidade de medidas urgentes para proteger esse ecossistema, que abriga uma grande diversidade de fauna e flora, além de ser responsável pelo fornecimento de água para o país, já que nele se encontram as nascentes de oito bacias hidrográficas e de diversos rios importantes.
Além de destacar a importância do Cerrado, o senador também fez críticas à criação da Autoridade Climática Nacional, uma agência anunciada pelo governo federal para lidar com eventos climáticos extremos. Segundo ele, a criação dessa autarquia é apenas mais uma forma de burocratização, sem trazer efetivas medidas para a preservação do meio ambiente.
Izalci questionou a real intenção por trás dessa iniciativa do governo e afirmou que o foco deveria ser fortalecer os órgãos já existentes, como o Ministério do Meio Ambiente, o Conama, o Sisnama, o Ibama e o ICMBio, em vez de criar mais uma entidade que, na sua visão, não terá eficácia.
O senador enfatizou a importância de trabalhar de forma efetiva na preservação ambiental, com base no compromisso, competência e amor pelo país e pela população, em vez de simplesmente adotar medidas paliativas que não resolvem de fato o problema. Izalci deixou claro seu posicionamento contra a falta de ações concretas e afirmou que os governantes atuais não têm o interesse real de proteger o país, mas apenas de se manter no poder.