Apesar do teor impactante das imagens, os ativistas não colaram diretamente as fotografias sobre a tela, uma vez que a obra é protegida por uma película de vidro. O episódio na Gallerie degli Uffizi não foi um caso isolado, pois em janeiro deste ano, duas ativistas também chamaram a atenção ao jogar sopa no quadro da icônica “Mona Lisa”, de Leonardo Da Vinci, no Museu do Louvre, em Paris, na França. As mulheres defenderam a alimentação sustentável após invadirem uma área isolada e exibiram uma camiseta com os dizeres “Resposta Alimentar”.
Curiosamente, em 2022, o quadro da “Mona Lisa” também foi alvo de outro ataque, desta vez por um visitante disfarçado com uma peruca e uma touca, que jogou algo parecido com uma torta na obra, que felizmente não a atingiu diretamente. O mesmo ocorreu em outubro do mesmo ano com o quadro “Girassóis”, de Vincent Van Gogh, que foi alvo de ativistas que jogaram um pacote de sopa de tomate na pintura para chamar atenção e pressionar o governo do Reino Unido a decretar o fim do uso de combustíveis fósseis.
Esses protestos vêm chamando a atenção para a urgência das questões ambientais e têm se tornado cada vez mais comuns em espaços de arte e cultura. As manifestações impactantes têm gerado debates sobre a relação entre os protestos e as medidas necessárias para enfrentar as mudanças climáticas. Ações como essas têm o potencial de sensibilizar o público e as autoridades sobre a importância de preservar o meio ambiente e buscar soluções sustentáveis para as questões climáticas.