Atividade econômica brasileira registra alta de 1,08% no primeiro trimestre de 2024, segundo dados do Banco Central

A economia brasileira apresentou sinais positivos no primeiro trimestre deste ano, conforme divulgado pelo Banco Central em um relatório recente. De acordo com dados do Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), a atividade econômica registrou um aumento de 1,08% nos primeiros três meses de 2024 em relação ao último trimestre de 2023, levando em consideração os ajustes sazonais.

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 1,04%, sem levar em conta os ajustes sazonais, já que a comparação foi entre meses iguais. No entanto, apenas no mês de março de 2024, o IBC-Br apresentou uma leve queda de 0,34%, chegando a 147,96 pontos, com ajustes sazonais. Em relação a março de 2023, a queda foi de 2,18%.

O IBC-Br desempenha um papel fundamental na avaliação da evolução da atividade econômica do país, auxiliando o Banco Central a tomar decisões relacionadas à taxa básica de juros, atualmente estabelecida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Esse índice agrega informações sobre diversos setores da economia, como indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

A taxa básica de juros, conhecida como Selic, é um instrumento crucial do BC para controlar a inflação. Quando o Copom aumenta a taxa de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que impacta nos preços e estimula a poupança. Esse controle é essencial para combater a inflação, porém, também pode dificultar o crescimento econômico.

O Copom tem ajustado a Selic de acordo com as condições econômicas, tendo em vista as expectativas de inflação e o desempenho da atividade econômica. Apesar dos desafios enfrentados, o Banco Central reconhece o crescimento dinâmico do mercado de trabalho e da economia brasileira no primeiro trimestre de 2024, impulsionado principalmente pelo setor de serviços. Esses dados contribuíram para a decisão de reduzir a taxa Selic, porém em um ritmo mais conservador recentemente.

Em suma, os indicadores econômicos apontam para um panorama favorável no cenário econômico brasileiro, indicando recuperação e crescimento gradual, mas com a necessidade de monitoramento constante e ajustes cautelosos por parte do Banco Central. A próxima divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) está prevista para o dia 4 de junho e será aguardada com expectativa pelo mercado e pelos especialistas.

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