Apesar de sua filiação partidária, Crooks surpreendeu ao fazer uma doação de US$ 15 (cerca de R$ 81) para um comitê progressista em janeiro deste ano, na mesma data da posse do atual presidente Joe Biden. Essa doação chamou a atenção para o envolvimento do atirador com causas progressistas e democratas. O “Progressive Turnout Project”, organização beneficiada pela doação de Crooks, tem como objetivo impulsionar candidaturas democratas e engajar jovens eleitores.
O jovem atirador, que trabalhava como auxiliar em uma casa de repouso local, era bem visto por seus colegas e superiores, que se chocaram com seu envolvimento no atentado. O administrador do estabelecimento, Marcie Grimm, afirmou que Crooks desempenhava suas funções sem problemas e tinha um histórico limpo.
Aos poucos, detalhes sobre a vida de Crooks vêm à tona. Segundo relatos de antigos colegas da Bethel Park High School, onde concluiu seus estudos em 2022, o atirador sofria bullying na escola. Ele era descrito como uma pessoa solitária que sofria zombarias por sua maneira de se vestir.
O FBI está investigando o caso e afirma que a família de Crooks está cooperando com as autoridades. Além disso, os investigadores descobriram que o rifle AR-style 556 usado no atentado foi comprado pelo pai do atirador. A suspeita é de que o jovem tenha agido sozinho, pois não há indícios de participação de outras pessoas no crime. Ainda assim, as autoridades estão tentando entender como Crooks teve acesso à arma.