De acordo com a pesquisa, cerca de 52% dos aterros sanitários analisados apresentaram fontes pontuais de emissão de metano, um gás de efeito estufa extremamente prejudicial para o meio ambiente. Esses números são significativamente superiores aos encontrados no setor de petróleo e gás, que são considerados a maior fonte de metano do país, com apenas 0,2% a 1% de locais classificados como “superemissores”.
Superemissores são identificados como fontes que liberam pelo menos 100 quilogramas de metano por hora, segundo a EPA. O estudo também apontou que, nos grandes aterros emissores, 60% apresentaram vazamentos persistentes de metano, enquanto a maioria dos vazamentos em locais superemissores de petróleo e gás foram considerados “eventos de curta duração”.
Dan Cusworth, cientista da Carbon Mapper e líder da pesquisa, ressaltou a importância de identificar e combater essas fontes de emissão de metano. Segundo ele, “lidar com essas altas fontes de metano e mitigar as emissões persistentes dos aterros sanitários oferece um potencialmente forte benefício climático”.
Os resultados do estudo alertam para a necessidade de medidas mais efetivas no controle das emissões de metano nos Estados Unidos, visando reduzir os impactos negativos no meio ambiente e no clima global. A identificação e mitigação dessas fontes de poluição são fundamentais para a busca por soluções mais sustentáveis e ambientalmente responsáveis.