Os moradores da região relataram que tanques israelenses invadiram o campo de refugiados de Jabalia, utilizando armamentos pesados tanto pelo ar quanto pelo solo. Além disso, denunciaram que as forças israelenses estariam destruindo dezenas de casas diariamente, bem como colocando bombas em edifícios e detonando-as remotamente.
O exército israelense alega que suas ações têm como objetivo combater militantes do Hamas, responsáveis por ataques anteriores. A intensificação das operações em Jabalia é justificada como uma forma de impedir novos ataques contra Israel.
Os moradores da região afirmaram que os serviços de telecomunicações e internet foram cortados, prejudicando as operações de resgate e a busca por ajuda. Além disso, denunciaram que a movimentação entre as cidades do norte de Gaza foi severamente restringida, isolando Beit Hanoun, Jabalia e Beit Lahiya da cidade de Gaza.
A escalada de violência ocorre em meio a tensões crescentes na região, com Israel alegando ter eliminado o líder do Hamas, Yahya Sinwar, responsabilizado por ataques anteriores. Os confrontos têm provocado uma onda de destruição e mortes, gerando preocupações quanto ao agravamento do conflito e à segurança dos civis na região de Gaza.