As Forças de Defesa de Israel emitiram alertas devido aos constantes lançamentos de foguetes por parte de militantes palestinos em Gaza. O Conselho de Segurança da ONU, em uma votação histórica, determinou um cessar-fogo imediato em Gaza, após os Estados Unidos terem abandonado a ameaça de veto, deixando Israel virtualmente isolado na comunidade internacional.
A resolução ressalta a urgência de aumentar a assistência humanitária em Gaza e proteger os civis, devido ao alto número de mortes e ao risco de fome alertado pela ONU. A votação reflete a tensão entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. O Hamas saudou a resolução e expressou disposição para troca imediata de prisioneiros com Israel.
Após meses de impasse, o Conselho de Segurança conseguiu aprovar a resolução de cessar-fogo em Gaza, algo que vinha sendo vetado anteriormente. A abstenção dos EUA marca um ponto de virada na postura em relação a Israel, refletindo a crescente frustração de Washington com as ações israelenses.
O primeiro-ministro israelense cancelou a visita de dois ministros à Casa Branca e acusou os EUA de abandonarem sua política na ONU ao se absterem na votação. Essa atitude gerou descontentamento em Washington. A votação, portanto, não apenas representa uma mudança de cenário geopolítico, mas também uma união internacional há muito tempo adiada em relação à situação na Faixa de Gaza.