Segundo o Artigo 5, um ataque a um membro da aliança será considerado um ataque contra todos os países membros, que devem responder de forma conjunta e apropriada. Essa disposição garante a segurança dos países membros, assegurando que todos estarão dispostos a auxiliar em caso de agressão.
No entanto, recentemente, o ex-assessor de segurança nacional, Kellogg, fez declarações polêmicas afirmando que é fundamental que os membros da aliança contribuam de forma significativa para a Otan. Ele ressaltou a importância de que os países cumpram com suas obrigações e contribuições financeiras para garantir a segurança coletiva.
Essas declarações surgiram após Donald Trump sugerir, em um comício, que os Estados Unidos não defenderão aliados da Otan que não investirem o suficiente em defesa, e que até encorajaria a Rússia a atacá-los. Essa posição gerou repreensões imediatas do presidente Joe Biden e de outros políticos do Ocidente.
Kellogg não confirmou se discutiu a proposta com Trump, mas afirmou que têm conversado frequentemente sobre o futuro da Otan. Ele ainda mencionou a possibilidade de uma reunião da aliança em 2025 para discutir mudanças na estrutura e a possibilidade de tornar a Otan uma “aliança com um sistema escalonado”, em que os membros teriam diferentes níveis de proteção com base no cumprimento de suas obrigações.
A campanha de Trump não respondeu diretamente às declarações de Kellogg, mas identificou-o como uma figura política que poderia desempenhar um papel em uma eventual futura administração.
Essa polêmica em torno da Otan e das declarações de ex-membros do governo norte-americano levanta questionamentos sobre o futuro da aliança e a importância da contribuição de cada membro para a segurança coletiva. A Otan continuará sendo um tema central de debate nos próximos anos, especialmente com a proximidade das eleições gerais nos Estados Unidos.