Ataque ucraniano em Kursk com bombas dos EUA e avanços na região de Kharkiv desencadeiam confronto com a Rússia

No cenário de conflito entre a Ucrânia e a Rússia, novos desenvolvimentos têm sido registrados em ambos os lados. De acordo com as forças armadas ucranianas, foi utilizado armamento de alta precisão dos Estados Unidos para atacar a região russa de Kursk, resultando na recaptura de parte do território na região de Kharkiv, no leste ucraniano, que vinha sofrendo uma ofensiva russa desde a primavera do Hemisfério Norte.

O tenente-general Mykola Oleschuk, comandante da Força Aérea da Ucrânia, divulgou um vídeo na noite de quinta-feira, mostrando uma base de pelotão russa sendo atingida em Kursk. O ataque, realizado com bombas planadoras GBU-39 dos EUA, resultou em baixas russas e na destruição de equipamentos. Por sua vez, autoridades russas relataram que obtiveram sucesso em fazer as forças ucranianas recuarem em algumas áreas de Kursk.

Enquanto isso, a 3ª Brigada de Assalto Separada da Ucrânia afirmou que suas tropas avançaram quase dois quilômetros quadrados na região de Kharkiv. A falta de detalhes sobre a ofensiva dificulta a previsão de seu impacto no campo de batalha. Além disso, há um debate entre os apoiadores da Ucrânia em relação ao uso de armas doadas pelos EUA, com alguns se opondo ao uso em fins ofensivos.

Autoridades americanas expressaram apoio ao uso de armas de alcance mais curto, como as bombas planadoras, pela Ucrânia em seus ataques. Até o momento, os EUA haviam limitado o uso de mísseis ATACMS de longo alcance para ataques mais profundos na Rússia. A situação no leste da Ucrânia continua volátil, com os confrontos se intensificando entre as forças armadas dos dois países.

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