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Ataque de Hackers Estrangeiros na Campanha de Kamala Harris Gera Suspeitas de Intervenção Cibernética nas Eleições Presidenciais dos EUA

A equipe de campanha da candidata presidencial democrata Kamala Harris veio a público nesta terça-feira (13) para denunciar um ataque de hackers estrangeiros contra sua campanha. Segundo um membro da equipe, o FBI notificou a equipe em julho sobre a operação de interferência de um ator estrangeiro. No entanto, afirmaram que possuem medidas sólidas de cibersegurança e não houve violação de segurança em seus sistemas como resultado desse ataque.

A procedência do ataque não foi revelada pelos responsáveis da campanha de Harris, mas o fato de ter sido detectado e não ter tido êxito é um ponto positivo a ser destacado. Além disso, o Departamento de Estado dos EUA emitiu um aviso ao Irã, alertando sobre as consequências caso interfiram nas eleições.

A denúncia de ataque cibernético surge após a campanha de Donald Trump ter anunciado que também foi alvo de hackers, com suspeitas de que o Irã seja o responsável. A equipe de Trump divulgou informações sobre o ataque no qual documentos foram enviados a repórteres, incluindo pesquisas usadas para avaliar o companheiro de chapa de Trump.

É importante ressaltar que há uma diferença de posicionamento em relação a 2016, quando Trump fez comentários que foram interpretados como um estímulo a mais ataques cibernéticos contra sua oponente, Hillary Clinton. Naquela ocasião, a Rússia foi acusada de interferir nas eleições para favorecer Trump, que negou as conclusões da inteligência dos EUA.

Diante desse cenário de ataques cibernéticos e interferências estrangeiras nas eleições, a segurança cibernética das campanhas se torna um tema crucial. É fundamental garantir a integridade do processo eleitoral e proteger os dados e informações das campanhas para evitar influências externas indevidas. A transparência e a segurança devem ser pilares fundamentais em qualquer disputa eleitoral.

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