O Cimi também afirmou que, antes do ataque, um agente da Força Nacional de Segurança Pública teria alertado os indígenas sobre o confronto iminente, orientando-os a deixar o local. No entanto, no momento do ataque, não havia nenhum agente da Força Nacional presente no local, que já vinha sendo monitorado devido ao risco de conflito.
Procurado, o Ministério da Justiça e Segurança Pública declarou que o conflito ocorreu dentro da Terra Indígena (TI) Lagoa Panambi e que a situação já estava “sob controle”, com a FN agindo para conter os ânimos entre indígenas e agricultores na região. A pasta destacou que a presença da Força Nacional na região havia sido intensificada desde julho.
Desde o ocorrido, a Força Nacional está apoiando o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e o Ministério Público Federal (MPF) na mediação dos conflitos. Dois indígenas seguem em estado grave, com um ferido na cabeça e outro no pescoço. Além disso, mais seis feridos foram encaminhados ao Hospital da Vida, em Dourados, com o apoio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).
É fundamental que as autoridades atuem de forma rápida e eficaz para garantir a segurança dos indígenas e evitar novos conflitos. A preservação dos direitos humanos e o respeito às culturas indígenas devem ser prioridades nesse tipo de situação. O Ministério dos Povos Indígenas e o Ministério Público Federal precisam se posicionar sobre o caso e buscar soluções para evitar novos confrontos e proteger as comunidades indígenas.