Em um comunicado, Khamenei pediu aos muçulmanos para apoiarem o povo do Líbano e o Hezbollah contra o “regime perverso” de Israel. Segundo a mídia estatal iraniana, o líder supremo afirmou que o destino da região será determinado pelas forças de resistência, com o Hezbollah à frente.
Khamenei não poupou críticas a Israel, mencionando o “massacre de pessoas indefesas” no Líbano e chamando o país de “cão raivoso sionista”. A tensão entre Israel e Líbano, aumentada pela ação coordenada que resultou na morte de Nasrallah, atingiu um nível alarmante na última semana.
Por sua vez, o primeiro-ministro francês, Michel Barnier, observou a gravidade da situação no Oriente Médio e manifestou preocupação com a segurança dos franceses na região. Já a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, está em contato com seu gabinete para abordar a crise no Líbano e defendeu esforços diplomáticos para reiniciar o diálogo entre as partes em conflito.
O assassinato de Nasrallah marca um momento dramático na relação entre Israel e Líbano, sendo o evento mais grave em 18 anos. A comunidade internacional acompanha de perto a evolução dessa crise, que coloca em xeque a estabilidade na região do Oriente Médio. A necessidade de diálogo e diplomacia é ressaltada pelas autoridades italianas, francesas e iranianas, demonstrando a preocupação global com a situação no Líbano e seus desdobramentos no cenário internacional.






