Ataque ao QG do Hezbollah em Beirute provoca pronunciamento do líder supremo do Irã e do chanceler da França

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e o chanceler da França, Michel Barnier, fizeram declarações significativas neste sábado em relação ao ataque ao QG do Hezbollah em Beirute, que resultou na morte do líder Hassan Nasrallah, de 64 anos.

Em um comunicado, Khamenei pediu aos muçulmanos para apoiarem o povo do Líbano e o Hezbollah contra o “regime perverso” de Israel. Segundo a mídia estatal iraniana, o líder supremo afirmou que o destino da região será determinado pelas forças de resistência, com o Hezbollah à frente.

Khamenei não poupou críticas a Israel, mencionando o “massacre de pessoas indefesas” no Líbano e chamando o país de “cão raivoso sionista”. A tensão entre Israel e Líbano, aumentada pela ação coordenada que resultou na morte de Nasrallah, atingiu um nível alarmante na última semana.

Por sua vez, o primeiro-ministro francês, Michel Barnier, observou a gravidade da situação no Oriente Médio e manifestou preocupação com a segurança dos franceses na região. Já a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, está em contato com seu gabinete para abordar a crise no Líbano e defendeu esforços diplomáticos para reiniciar o diálogo entre as partes em conflito.

O assassinato de Nasrallah marca um momento dramático na relação entre Israel e Líbano, sendo o evento mais grave em 18 anos. A comunidade internacional acompanha de perto a evolução dessa crise, que coloca em xeque a estabilidade na região do Oriente Médio. A necessidade de diálogo e diplomacia é ressaltada pelas autoridades italianas, francesas e iranianas, demonstrando a preocupação global com a situação no Líbano e seus desdobramentos no cenário internacional.

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