A manifestação da assessora ocorreu em meio ao momento de tensão vivido pelos torcedores durante a partida. Em um dos tweets, ela questionou a postura da torcida são-paulina, classificando-a como “arrogante e desrespeitosa”. Além disso, ela também fez menção ao histórico de conquistas do clube, ironizando o fato de o São Paulo não ter conseguido vencer a Copa do Brasil.
A repercussão da crítica foi imediata e dividiu opiniões entre os internautas. Enquanto alguns apoiaram a manifestação da assessora, argumentando que o comportamento da torcida merecia ser questionado, outros a acusaram de falta de ética e de usar seu cargo para expressar uma opinião pessoal.
Diante da repercussão, a assessora da ministra Anielle Franco decidiu se pronunciar novamente, desta vez em uma declaração oficial. Em nota, ela ressaltou que suas manifestações não representam a posição da ministra ou do governo, mas sim uma opinião pessoal.
“Ao expressar minha opinião sobre o comportamento dos torcedores do São Paulo, não tive a intenção de causar qualquer tipo de polêmica. Estava apenas compartilhando um ponto de vista pessoal diante de uma situação específica. Reconheço que a forma como me expressei pode ter sido equivocada, e peço desculpas caso tenha ofendido alguém”, afirmou a assessora.
No entanto, mesmo com o pedido de desculpas, a polêmica continua a dividir opiniões. Enquanto alguns defendem o direito da assessora de manifestar sua opinião pessoal, outros acreditam que é inapropriado utilizar um cargo público para expressar críticas a torcidas organizadas.
Diante do episódio, algumas medidas estão sendo discutidas internamente para evitar que casos semelhantes se repitam no futuro. A ministra Anielle Franco afirmou que irá revisar o código de conduta de seus assessores, com o intuito de garantir que as opiniões pessoais não interfiram na sua atuação profissional.
A polêmica envolvendo a assessora da ministra Anielle Franco serve como reflexão sobre os limites das manifestações pessoais em cargos públicos. É fundamental que os servidores públicos saibam distinguir entre suas opiniões individuais e a representação do poder público, evitando assim conflitos e controvérsias desnecessárias.