Segundo as autoridades, Tang teria atuado como agente da China entre os anos de 2018 e 2023, a mando do Ministério da Segurança do Estado chinês. As acusações incluem receber instruções do MSS através de e-mails e chats criptografados, bem como relatar informações sobre indivíduos e grupos considerados ameaças aos interesses do governo chinês.
Além disso, Tang teria realizado viagens para se reunir com agentes de inteligência chineses e auxiliado o MSS a infiltrar-se em um grupo de bate-papo utilizado por outros dissidentes. A mídia americana também relata que ele teria concordado em se tornar um agente como parte de uma negociação para visitar sua família na China.
A história de Tang remonta aos protestos da Praça Tiananmen em 1989, quando ele participou das manifestações contra o governo chinês e acabou sendo condenado a 20 anos de prisão. Após fugir para uma ilha controlada por Taiwan e obter asilo político nos Estados Unidos, ele acabou sendo detido por suspeitas de espionagem.
O caso chama a atenção para a complexa relação entre os Estados Unidos e a China, com questões de segurança e espionagem sendo constantes temas de tensão entre as duas potências. As investigações sobre as atividades de Tang devem prosseguir e mais detalhes podem surgir à medida que o caso avança.