Lira também está trabalhando para obter o apoio do PT e do PL à candidatura de Motta, o que ainda não ocorreu até o momento. Do outro lado da disputa, estão os líderes Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antonio Brito (PSD-BA), que formaram uma aliança para fazer frente ao líder do Republicados e buscam atrair o PT e o governo federal para criar um bloco governista, excluindo o PL.
Além da disputa pela Mesa Diretora, há também a questão do projeto de lei que prevê a anistia aos condenados pelos ataques golpistas do 8 de janeiro. Lira tem pressionado pela resolução desse problema ainda este ano, para evitar que ele atrapalhe as negociações de sua sucessão na Câmara. Havia uma expectativa de um encontro entre Lira e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para discutir o assunto, uma vez que o partido de Jair Bolsonaro é a favor da aprovação do texto, enquanto o PT de Lula é contra.
Motta, por sua vez, evitou se posicionar sobre o projeto de lei, o que gerou resistências dentro do PT em relação ao seu nome. Mesmo aliados do candidato reconhecem que essa é uma questão delicada que precisa ser resolvida para não prejudicar a sua campanha. Os partidos Republicados e PP realizarão atos de apoio a Motta nesta terça-feira (29).






