De acordo com a pasta, os acidentes por animais peçonhentos constituem um sério desafio para a saúde pública brasileira, dada a rica biodiversidade e o clima tropical favorável do país, propícios para abrigar uma ampla variedade de serpentes, aranhas, escorpiões e outros animais peçonhentos, cujas picadas ou mordidas podem acarretar graves consequências para a saúde humana.
O Ministério da Saúde ressalta que, embora apenas três grupos de aranhas sejam responsáveis por acidentes graves no Brasil, todas elas convivem com os seres humanos em ambientes domésticos, quintais e parques. O tratamento dos envenenamentos causados por aranhas, assim como de outros animais peçonhentos, é realizado com soros antivenenos, incluindo o soro antiaracnídico, distribuídos exclusivamente pelo SUS.
Entre as principais aranhas causadoras de acidentes graves no Brasil destacam-se a Loxosceles (aranha-marrom ou aranha-violino), a Phoneutria (aranha-armadeira ou macaca) e a Latrodectus (viúva-negra). Cada uma dessas aranhas apresenta sintomas específicos de seus venenos e pode causar desde dor local até complicações que afetam o sistema renal e cardiovascular.
Diante desse cenário preocupante, é essencial seguir algumas medidas de prevenção, como manter jardins e quintais limpos, evitar acúmulo de entulhos e folhas secas, sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, vedar frestas e buracos em paredes, entre outras ações preventivas. Em caso de acidente, é fundamental procurar imediatamente atendimento médico e seguir as orientações dos profissionais de saúde. A conscientização e a prevenção são fundamentais para evitar acidentes com animais peçonhentos e garantir a segurança da população.