Aprendizados de uma adolescente nos blocos de Carnaval: a luta constante pela segurança em meio às multidões

No início de sua adolescência nos anos 90, a autora experimentou pela primeira vez a agitação do Carnaval em um bloco de Salvador. Em meio à multidão e aos ritmos do axé, ela aprendeu a se defender de situações de abuso, mantendo suas unhas afiadas e prontas para reagir a qualquer tipo de assédio.

Ao relembrar essa experiência, a autora destaca como as mulheres, desde tenra idade, são instruídas a se protegerem em diversos ambientes, desde festas lotadas até espaços vazios e perigosos. O relato da agressão sofrida no Carnaval ressoa com a recente declaração de uma atriz sobre a constante vigilância e preparo que as mulheres mantêm para se protegerem de possíveis agressores.

A situação exemplifica a realidade enfrentada por mulheres de todas as idades, que precisam estar sempre alertas e prontas para se defenderem em ambientes onde o perigo pode surgir de qualquer lugar. A resposta viral da atriz sobre a constante preocupação das mulheres com a sua segurança ecoa na experiência compartilhada por muitas em relação à necessidade de se proteger constantemente.

Essa reflexão sobre a autoproteção das mulheres em meio a situações de potencial violência serve como um lembrete das tensões e desafios enfrentados diariamente por mulheres de todas as idades. A narrativa da autora sobre sua própria experiência no Carnaval destaca a importância de se manter vigilante e pronta para reagir em momentos de perigo, revelando as camadas de precaução e autodefesa que as mulheres precisam adotar em suas vidas.

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