De acordo com o delegado divisionário do Denarc, Carlos Castiglioni, esse aumento expressivo nas apreensões é resultado de uma mudança de foco nas investigações, priorizando as centrais de abastecimento, conhecidas como “Casas Bombas”. Estes locais são utilizados como depósitos clandestinos para diferentes tipos de drogas, e a estratégia de localizá-los tem se mostrado eficaz.
Entretanto, mesmo com esse grande aumento nas apreensões das ‘Drogas K’, o delegado ressalta que a quantidade confiscada ainda é menor se comparada a outros tipos de droga. Ele destaca que, apesar de pequena, esta droga é extremamente potente, sendo capaz de causar os mesmos efeitos com uma quantidade muito menor do que outras substâncias.
Além disso, Castiglioni alerta para o fato de que as ‘Drogas K’ são consideradas experimentais, o que torna sua fórmula constantemente alterada e aumenta o perigo para os usuários. Ele afirma que a produção dessas drogas é amadora e altamente perigosa, o que contribui para a sua imprevisibilidade e risco elevado.
Em paralelo ao combate às ‘Drogas K’, a Polícia Civil tem mantido um trabalho de inteligência focado em outras drogas. Apenas em julho deste ano, o Denarc registrou um recorde de apreensão de maconha, confiscando mais de 12 toneladas em todo o estado. Até o início de dezembro, foram apreendidas mais de 31 toneladas dessa substância, demonstrando a atuação eficaz das forças policiais no combate ao tráfico.
A atuação policial em São Paulo também obteve melhorias significativas em diversas áreas, incluindo a conclusão de 2.740 obras, reforma de escolas, abertura de leitos hospitalares e melhoria nos índices de produtividade policial. Esses resultados demonstram um esforço contínuo das autoridades em promover a segurança e bem-estar da população do estado.