Após extinção de incêndio, visitação pública é retomada na parte alta do Parque Nacional do Itatiaia.

A visita pública à parte alta do Parque Nacional do Itatiaia foi retomada nesta segunda-feira (24) após o controle total dos incêndios que consumiram 300 hectares da área de preservação. A suspensão da visitação foi determinada em 15 de junho, um dia após o início dos incêndios, como medida de segurança pelo ICMBio e pela concessionária responsável pelo uso público do parque, a Parquetur.

A preocupação com a preservação da fauna, flora e segurança das pessoas foi ressaltada pela Parquetur e pelo ICMBio, que destacaram o compromisso em manter a integridade do Parque Nacional do Itatiaia. O gestor do parque, Felipe Mendonça, ressaltou a importância do monitoramento constante, especialmente durante períodos de clima seco e ventos fortes.

A área atingida pelo incêndio foi de 300 hectares e as perdas ambientais foram difíceis de dimensionar. Mendonça destacou as dificuldades de acesso à região afetada devido à sua altitude e inclinação. O gestor também mencionou a preocupação em evitar que o fogo se alastrasse para a outra margem da estrada que corta o parque.

O Parque Nacional do Itatiaia já foi atingido por incêndios no passado, sendo o mais significativo em 1963, que durou 35 dias e consumiu 4.000 hectares. As ações integradas de combate e o uso de equipamentos modernos contribuíram para controlar os incêndios mais recentes de forma mais eficaz.

O Ministério Público Federal recebeu 20 representações sobre os incêndios e instaurou um procedimento para investigar possíveis responsabilidades civis e criminais. A Academia Militar das Agulhas Negras também está envolvida, uma vez que o incêndio começou durante uma atividade de treinamento com cadetes.

O Parque Nacional do Itatiaia, o primeiro do Brasil, completou 87 anos no dia em que os incêndios começaram. Localizado na Serra da Mantiqueira, o parque protege uma parte crucial da mata atlântica e recebe cerca de 150 mil visitantes por ano. Com a retomada da visitação, é essencial manter a vigilância e preservar esse patrimônio natural.

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