O aval dado pelo Senado ao projeto do Carf representa uma vitória para o Ministério da Fazenda, que busca cumprir a meta de zerar o déficit primário do governo federal até 2024. Essa conquista pode ser atribuída, em grande parte, ao apoio do Centrão ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Por outro lado, é importante ressaltar que a desoneração da folha de salários terá um impacto calculado de R$ 7,2 bilhões por ano, conforme apontado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Além disso, neste cenário, a taxa de desocupação no Brasil atingiu 7,90% no trimestre encerrado em julho, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada hoje.
No atual momento, às 9h10, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 estava em 12,380%, ante 12,367% no fechamento anterior. Já o DI para janeiro de 2025 subiu para 10,490%, de 10,433%, e o DI para janeiro de 2027 registrou alta para 10,215%, frente a 10,135%. Por fim, o DI para janeiro de 2029 também apresentou avanço, atingindo 10,690%, de 10,616%.
A aprovação do projeto do Carf é vista como uma conquista importante para o governo, mas o impacto da desoneração da folha de salários e a taxa de desocupação no país trazem preocupações ao cenário econômico. Os investidores estão atentos a esses indicadores e isso reflete nas movimentações dos juros futuros e no valor do dólar. É importante acompanhar os desdobramentos dessas questões para entender como elas podem impactar a economia e o mercado financeiro nos próximos meses.