A maior metrópole brasileira não pode se dar ao luxo de sofrer com cortes de energia constantes, afirmou a Fecomércio, ressaltando que a situação é inaceitável. Empresas dos mais diversos segmentos, como mercados, restaurantes, farmácias e lojas de varejo, estão enfrentando dificuldades para operar sem energia elétrica, o que impacta diretamente em suas receitas.
Além dos prejuízos financeiros, a falta de energia tem gerado custos adicionais para as empresas, que precisam recorrer a geradores, contratar mão de obra extra e adquirir combustíveis para manter seus negócios funcionando. A situação é ainda mais grave para estabelecimentos que dependem da internet para operar, pois ficam completamente impossibilitados de realizar suas atividades.
Na manhã desta terça-feira, cerca de 250 mil imóveis ainda estavam sem luz na região metropolitana de São Paulo, um número considerável mesmo após quatro dias de apagão. A Enel, responsável pela distribuição de energia na região, informou que equipes estão trabalhando para normalizar a situação, com reforços vindos de outros estados.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que irá intimar a Enel para explicar os problemas que causaram o apagão e a empresa terá 60 dias para se defender após o início do processo. A resposta da Enel ao apagão foi considerada abaixo do esperado pela Aneel, que ainda aguarda um cronograma claro para restabelecer completamente o fornecimento de energia elétrica na região. A situação ainda é incerta e segue preocupando tanto os consumidores quanto as autoridades reguladoras do setor.