O desfile, que compensou o atraso de mais de uma hora para começar, foi muito aguardado pelos convidados, que batiam palmas e manifestavam ansiedade para o início do evento. Realizado no Pavilhão das Culturas Brasileiras, no parque do Ibirapuera, a SPFW retornou para um espaço modernista de Oscar Niemeyer, destacando a boa arquitetura do local, mas lamentando a presença de grades que criam uma imagem elitista e inacessível.
Além disso, o jornalista destaca o desfile de Alexandre Herchcovitch, que apresentou sua nova coleção sem as tradicionais caveiras, trazendo looks de festa e casuais que combinavam com a suntuosidade da locação na Estação Julio Prestes. Os detalhes geométricos e o uso de materiais como paetê e jacquard mostraram a sofisticação e ousadia das peças desfiladas.
Por fim, o desfile de Weider Silveiro trouxe à passarela técnicas manuais usadas na confecção de roupas, inspiradas pelas festas populares do Nordeste. Com uma paleta de tons terrosos e a presença de rendas e elementos decorativos, a coleção refletiu a sensação de despedida e a nostalgia sentida pelo estilista ao deixar sua terra natal.
Assim, a São Paulo Fashion Week mostrou mais uma vez a diversidade e criatividade da moda brasileira, destacando talentos e tendências que prometem impactar o cenário fashion nacional e internacional.