Além disso, o mercado está atento a outros indicadores, como o boletim Focus, a ser divulgado nesta semana, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho. O cenário fiscal do governo também é acompanhado de perto pelos investidores.
No Focus, as projeções para o IPCA de 2024 e 2025 sofreram leve elevação, enquanto o déficit primário para 2024 se manteve em 0,70% do Produto Interno Bruto (PIB). Apesar das medidas de contenção de gastos anunciadas, o governo ainda espera um déficit de R$ 28,8 bilhões em 2024. As previsões para o dólar no fim de 2024 e 2025 também foram revisadas.
No cenário internacional, as preocupações com a demanda por petróleo têm impactado os preços da commodity, que registraram perdas acima de 1%. Contudo, os conflitos geopolíticos no Oriente Médio, como a possibilidade de um ataque do Irã a Israel, também estão no radar dos investidores.
Diante desse cenário complexo, o dólar à vista encerrou o período da manhã em alta, atingindo R$ 5,7667, enquanto o dólar para setembro apresentava valorização de 0,70%, chegando a R$ 5,7855. A volatilidade do mercado financeiro segue sendo influenciada por diversos fatores externos e internos, o que mantém os investidores em alerta.