Alunos de Direito da USP aderem à greve em apoio a estudantes da FFLCH e demandam melhorias na estrutura da universidade

Alunos da Faculdade de Direito da renomada Universidade de São Paulo (USP), localizada no Largo de São Francisco, decidiram se juntar à greve iniciada por estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) na semana passada.

A decisão foi tomada em uma assembleia que contou com a presença de 630 estudantes na noite desta segunda-feira (25). De acordo com o Centro Acadêmico 11 de Agosto, 606 alunos votaram a favor da paralisação.

Os estudantes em greve estão reivindicando melhorias na estrutura da universidade, bem como a contratação de mais professores e servidores. Eles também estão lutando pelo fortalecimento da política de permanência estudantil.

A reitoria da USP emitiu uma nota em resposta à greve, afirmando que respeita a autonomia do movimento estudantil e está aberta ao diálogo. A nota também menciona que existem 641 vagas para professores a serem preenchidas, sendo que 238 já foram ocupadas.

Os alunos da Faculdade de Direito planejam bloquear as entradas das salas de aula durante a greve e prometem utilizar instrumentos musicais, como bateria, caso algum professor insista em manter as aulas. Eles também ameaçam fazer intervenções caso aulas no formato online sejam marcadas.

Nesta terça-feira, está prevista a realização de uma assembleia de professores convocada pela Associação de Docentes da USP (Adusp) para decidir se haverá adesão à greve iniciada pelos estudantes. Professores do Instituto de Psicologia e da FFLCH já haviam decidido realizar uma paralisação até esta terça-feira.

Também para esta terça-feira está marcado um protesto dos estudantes em direção ao Largo do Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo.

Na quarta-feira (27), os servidores da USP terão uma assembleia para decidir sobre a greve e discutir o acordo coletivo dos trabalhadores técnico-administrativos.

A situação na USP continua tensa, com estudantes e professores se mobilizando em busca de melhorias na instituição. Resta aguardar os desdobramentos da greve e dos protestos para ver se as reivindicações dos envolvidos serão atendidas.

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