O levantamento aponta que, até o momento, 125 municípios de outros estados ainda não aderiram ao censo, mas há a expectativa de que mais cidades adiram até o prazo final, estabelecido para 31 de julho. A pasta ressaltou que a alta adesão ao censo representa um marco, pois após 12 anos o diagnóstico desse tipo de serviço está sendo retomado.
A proposta do censo é aprimorar a Política Nacional de Atenção Básica (Pnab) e fortalecer programas de investimento na atenção primária, com o objetivo de garantir um acompanhamento adequado e qualificado no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa busca identificar as demandas e desafios enfrentados pelos profissionais e gestores das UBS, além de orientar soluções para os principais obstáculos que dificultam o acesso, a qualidade e a integralidade dos serviços prestados.
O governo federal pretende coletar dados sobre a composição das equipes de saúde, as condições de infraestrutura, a saúde digital, o acesso a métodos diagnósticos, medicamentos, saúde bucal, atuação dos agentes comunitários de saúde e a coordenação do cuidado integrado à rede de atenção. O levantamento será realizado por meio de um questionário online na plataforma e-Gestor AB, com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde (Conasems).
A participação no censo é voluntária e não está vinculada a incentivos financeiros, mas o ministério destaca a importância da adesão para garantir informações sólidas. As UBSs que participarem estarão contribuindo para elevar o padrão da atenção à saúde no SUS, promovendo um futuro mais saudável e equitativo para todos no Brasil.
				
					





