Repórter São Paulo – SP – Brasil

Aliança de Macron busca se posicionar como alternativa aos extremos de direita e esquerda em meio a queda de popularidade.

A aliança liderada por Emmanuel Macron está em busca de consolidar sua posição como uma alternativa aos extremos representados pela Frente Nacional (RN) e pela França Insubmissa (LFI). A presidente da Assembleia Nacional, Yaël Braun-Pivet, ressaltou a importância de uma terceira força responsável e razoável, capaz de agir e tranquilizar a população em meio ao cenário político atual.

As pesquisas de popularidade de Macron revelam uma queda significativa, embora não tenha atingido os níveis registrados durante a crise dos ‘coletes amarelos’ em 2018. De acordo com o instituto Ipsos, a aprovação do presidente caiu quatro pontos, atingindo 28%. Já a pesquisa Ifop apontou uma queda de cinco pontos, deixando a aprovação em apenas 26%.

A decisão surpreendente de convocar eleições legislativas antecipadas após o fracasso da coalizão de Macron nas eleições europeias de junho gerou um impacto considerável no cenário político. A extrema direita obteve o dobro dos votos em relação aos centristas, o que resultou em um verdadeiro “terremoto político” com consequências incertas, segundo os analistas.

Macron, que está no poder desde 2017, tem enfrentado desafios para implementar seu programa de governo após perder a maioria absoluta na Assembleia Nacional nas eleições legislativas de 2022. A busca por uma terceira via política se torna cada vez mais relevante em um cenário de polarização e descontentamento popular. A incerteza paira sobre o futuro político da França, enquanto Macron e sua aliança buscam conquistar a confiança da população e retomar o controle da situação.

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