Em cima de um trio elétrico, Bolsonaro se disse vítima da “covardia” de um “sistema” que busca vê-lo “fora de combate em definitivo”. O ex-presidente é alvo de investigações em um inquérito sobre a tentativa de golpe ocorrida em janeiro de 2022. Seu passaporte foi apreendido em fevereiro pela Polícia Federal, por determinação de Alexandre de Moraes, durante a operação Tempus Veritatis.
Durante a manifestação, Bolsonaro se defendeu de suposto envolvimento na minuta do golpe, alegando que jamais agiu fora das “quatro linhas” e reiterando que a proposta de estado de sítio é uma prerrogativa do presidente, submetida ao parlamento.
Os manifestantes presentes em Copacabana também contaram com o apoio de Bolsonaro aos manifestantes presos durante os atos de 8 de janeiro, quando várias pessoas invadiram e vandalizaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF. O ex-presidente aproveitou a ocasião para falar sobre o processo eleitoral, ressaltando a importância de eleições limpas e sem suspeitas.
Em junho do ano passado, o TSE tornou Bolsonaro inelegível por oito anos devido a abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Em outubro do mesmo ano, ele foi novamente considerado inelegível pelo TSE por abuso de poder político durante as celebrações dos 200 anos da independência do Brasil. Esses episódios têm gerado controvérsias e mobilizações em torno do ex-presidente.
A manifestação em Copacabana reflete a polarização política que o Brasil enfrenta atualmente, com os apoiadores de Bolsonaro mostrando seu apoio e fidelidade ao ex-presidente, enquanto a oposição continua a questionar suas ações e postura diante de diversas questões que envolvem a democracia e a governabilidade do país.
