Segundo informações da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), a escassez de chuvas tem levado a uma diminuição significativa no volume de água que chega ao rio Pinheiros. Com a baixa quantidade de água no rio, a concentração de nutrientes aumenta, criando um ambiente favorável para a proliferação de algas em quantidade suficiente para alterar a cor da água.
A situação preocupa as autoridades ambientais, que estão em alerta durante esse período crítico, monitorando constantemente a qualidade dos rios e represas na região metropolitana de São Paulo e em todo o estado. A tendência é que a situação persista devido à previsão de dias quentes e secos nos próximos dias, com o Instituto Nacional de Meteorologia indicando que o nível de chuvas pode ficar abaixo da média no Sudeste e no Centro-Oeste.
Enquanto isso, a cidade de São Paulo enfrenta uma seca severa, classificada como o terceiro pior nível de seca monitorado pelo Cemaden. A análise leva em consideração fatores como quantidade de chuva, umidade do solo e estresse na vegetação. Por outro lado, o Brasil como um todo enfrenta a pior seca já registrada desde 1950, com um índice que aponta uma escassez de água da chuva e evapotranspiração de plantas, superando períodos de estiagens anteriores.
A extensão do problema de seca no país alcança 5 milhões de quilômetros quadrados, equivalente a 58% do território nacional, um aumento de 500 mil quilômetros quadrados em relação à situação de seca registrada em 2015. A preocupação com a escassez de água e as consequências ambientais dessa condição climática adversa são temas que demandam atenção e ações efetivas para mitigar os impactos negativos.